33 gols, e o português marcou 17 nas últimas dez partidas. Isso porque diziam que ele estava acabado.
Cristiano Ronaldo é diferente. Não há comparação possível. O português esbanja qualidade com 33 anos, mas ainda tem a ambição de um jovem recém promovido ao profissional. Lida com foco igualmente em cada partida, com cada rival, cada situação de jogo, sai disposto a fazer o melhor que sabe, algo que quase sempre é: ser decisivo. E esse entusiasmo é capaz de levar o Real Madrid a ganhar partidas como a contra o Eibar, equipe que a cada dia está mais perto de se tornar capaz de derrotar uma equipe grande. O atacante consegue manter sua sequencia de gols, e ninguém se espanta, já que faz 9 anos que faz isso. A incrível sequencia de gols começou contra o Real Sociedad, há um mês atrás, quando fez o primeiro hat trick da temporada.
Suas últimas temporadas confirmam que o camisa 7 vem mudando e administrando suas forças para evitar desgastes desnecessários nos primeiros meses da temporada, para ser capaz de explorar mais no final, na parte mais decisiva. Até o momento, 33 gols. Irrepetível.
O que o português deixou escapar é que sua equipe, a essa altura (dez partidas a jogar), tem como objetivo no nacional apenas assegurar uma vaga na próxima Liga dos Campeões. Ao menos estar na principal competição europeia para mostrar a todos que sua mente e corpo estão preparados para maiores desafios.
Controle físico e mental é a chave do sucesso atual do português. (FOTO: Premium Times)
Seu corpo mudou. Cristiano vem sabendo ler seu próprio corpo, saber até onde pode chegar. Não pode mais estar em nível máximo de competição durante os nove meses de temporada, então deixa que os meses passem sem apressar sua forma física, para chegar meses finais em alto nível. Suas pernas voltaram a ser rápidas e fortes, tal como demonstrou nas últimas 10 partidas, onde marcou 17 gols. Por coincidência, a última derrota do Real Madrid, contra o Espanyol, aconteceu justamente quando Cristiano foi poupado.
O melhor momento do camisa 7 na temporada passada foi por volta dos meses de abril e maio, com 10 gols nas últimas 5 partidas da Liga dos Campeões, e seis nos últimos quatro jogos de La Liga, levando os dois títulos disputados.
Para este feito alcançado é necessário citar a tranquilidade moral das últimas semanas. O português pareceu ter abandonado a briga que mantinha com o clube por um reconhecimento, deixando espaço para uma mente focada e um entendimento pleno da situação, já que sabe que não estaria melhor em nenhum outro lugar que não fosse no Real Madrid. Quer seguir somando e isso passa pelo clube madridista. Essa calma fica clara dentro de campo com o seu rendimento.
No Bernabéu, o assistem com emoção nessa contínua demonstração de futebol em altíssimo nível. Seus dirigentes estão convencidos de sua continuidade e de tudo que ainda pode (e vai) dar para o Real Madrid. Zinedine Zidane também acredita nisso, claramente.
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